Hoje, vi os teus olhos
onde há tanto tempo me não via
Cada vez estão mais negros
e já não são o meu espelho
O brilho, era do sol
e por trás deles
a tristeza da minha ausência
E tive pena...
MIA
28 Outº 2011
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
O amor, é já ali
Oh alma enjeitada de abraços
para quem te guardas?
Sai de ti
e enche-te da ternura
que te faz falta
O amor, é já ali
na esquina dum desejo
na procura dum beijo
num suave amanhecer
ou na noite feita esperança
MIA
27 Outº 2011
para quem te guardas?
Sai de ti
e enche-te da ternura
que te faz falta
O amor, é já ali
na esquina dum desejo
na procura dum beijo
num suave amanhecer
ou na noite feita esperança
MIA
27 Outº 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Saudade
Olho
bem no fundo dos meus olhos
e ainda te vejo passar
pisando todos os cristais
que não partiram de saudade
E beijo-te
e dou-te as mãos
e enrolo-te o cabelo
como fios tecidos de amanhecer
E quando fecho os olhos
sempre te (a)guardo
MIA
26 Outº 2011
bem no fundo dos meus olhos
e ainda te vejo passar
pisando todos os cristais
que não partiram de saudade
E beijo-te
e dou-te as mãos
e enrolo-te o cabelo
como fios tecidos de amanhecer
E quando fecho os olhos
sempre te (a)guardo
MIA
26 Outº 2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Como se não houvesse amanhã
Já não importa
se passas
se gritas ou calas
Hoje
é só mais um dia
do resto da tua vida
por viver
Eu
continuo a passar
vivendo
como se não houvesse amanhã
MIA
24 Outº 2011
se passas
se gritas ou calas
Hoje
é só mais um dia
do resto da tua vida
por viver
Eu
continuo a passar
vivendo
como se não houvesse amanhã
MIA
24 Outº 2011
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Porque ainda escrevo
Porque escrevo, hoje?
Para não esquecer que existo
depois dos dias de silêncio
que a morte do sol trouxe
Para lembrar que respiro
e ainda quero acreditar
que esperar é um caminho
Para dançar com as palavras
que trauteio ao som da chuva
no meio da tempestade
Escrevo, hoje
porque quero lembrar
que ainda não tinha esquecido
MIA
24 Outº 2011
Para não esquecer que existo
depois dos dias de silêncio
que a morte do sol trouxe
Para lembrar que respiro
e ainda quero acreditar
que esperar é um caminho
Para dançar com as palavras
que trauteio ao som da chuva
no meio da tempestade
Escrevo, hoje
porque quero lembrar
que ainda não tinha esquecido
MIA
24 Outº 2011
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Sempre há...
Felicidade
sempre se quer
e nem se sempre tem
sempre se procura
e nem sempre se encontra
Mas
olhando bem lá dentro
naquele cantinho
espelhado de saudade
há sempre uma luz
mostrando que existem
momentos felizes
que continuam a sorrir
em qualquer amanhã
vestida de sol
MIA
21 Outº 2011
sempre se quer
e nem se sempre tem
sempre se procura
e nem sempre se encontra
Mas
olhando bem lá dentro
naquele cantinho
espelhado de saudade
há sempre uma luz
mostrando que existem
momentos felizes
que continuam a sorrir
em qualquer amanhã
vestida de sol
MIA
21 Outº 2011
Solidão acompanhada
Hoje
não me importo de ser a solidão
Quero pensar
carpir se preciso for
e respirar o ar fedorento
que os tempos carregam
neste Outono de triste sol
Não me arrasto
como as folhas caídas
nem me leva o vento
por caminhos traçados
como se fosse fado
Hoje
não me importo de ser a solidão
nas horas moribundas
porque olhando o caminho
estou sempre acompanhada.
MIA
21 Outº 2011
não me importo de ser a solidão
Quero pensar
carpir se preciso for
e respirar o ar fedorento
que os tempos carregam
neste Outono de triste sol
Não me arrasto
como as folhas caídas
nem me leva o vento
por caminhos traçados
como se fosse fado
Hoje
não me importo de ser a solidão
nas horas moribundas
porque olhando o caminho
estou sempre acompanhada.
MIA
21 Outº 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Bate coração
Que fazer
quando o coração cresce
e morre de frio
sem telhados para se aquecer?
Deixá-lo bater
num peito aberto de liberdade
ou silencia-lo de fome
nas bocas cheias de nada?
Não, coração
bate como nunca bateste
grita como nunca gritaste
e mostra ao mundo
a tua pátria agonizante
que há-de reerguer-se
mesmo que os vampiros
passeiem impunes
pelos prados ressequidos
da esperança que não há-de morrer
MIA
19 Outº 2011
quando o coração cresce
e morre de frio
sem telhados para se aquecer?
Deixá-lo bater
num peito aberto de liberdade
ou silencia-lo de fome
nas bocas cheias de nada?
Não, coração
bate como nunca bateste
grita como nunca gritaste
e mostra ao mundo
a tua pátria agonizante
que há-de reerguer-se
mesmo que os vampiros
passeiem impunes
pelos prados ressequidos
da esperança que não há-de morrer
MIA
19 Outº 2011
No meu país de sonho
Tenho frio
Não, porque neve
não, porque falte o sol
não, porque esteja frio
Tenho frio
Pela nudez do meu país
e dos descamisados
sem fôlego para respirar
Tenho frio hoje
e por quanto tempo mais???
MIA
19 Outº 2011
Não, porque neve
não, porque falte o sol
não, porque esteja frio
Tenho frio
Pela nudez do meu país
e dos descamisados
sem fôlego para respirar
Tenho frio hoje
e por quanto tempo mais???
MIA
19 Outº 2011
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Ficando
Há tantos dias por aí
divagando
como o olhar que te procura
Indo
e não indo
mas para sempre
ficando
MIA
13 Outº 2011
divagando
como o olhar que te procura
Indo
e não indo
mas para sempre
ficando
MIA
13 Outº 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
O bater do coração
Tenho um gigante
apertado no peito
Bate tanto
tanto, tanto
que quase morre
de tanto bater
Bate por outrora
por agora
descompassado
a compasso
Batendo
para não me perder
MIA
5 Outº. 2011
apertado no peito
Bate tanto
tanto, tanto
que quase morre
de tanto bater
Bate por outrora
por agora
descompassado
a compasso
Batendo
para não me perder
MIA
5 Outº. 2011
domingo, 2 de outubro de 2011
Para meu primo com Alzheimer
São tristes as palavras
do teu olhar longínquo
que ninguém entende
a não ser a tristeza
São silenciosos os gestos
disformes do teu corpo
que ninguém entende
a não ser o silêncio
São tristeza
são silêncio
são mundo sem flores
nem cor
demente
onde só o coração
é vida
MIA
2 Outº. 2011
do teu olhar longínquo
que ninguém entende
a não ser a tristeza
São silenciosos os gestos
disformes do teu corpo
que ninguém entende
a não ser o silêncio
São tristeza
são silêncio
são mundo sem flores
nem cor
demente
onde só o coração
é vida
MIA
2 Outº. 2011
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