Se te dissessem
meu amor
que ao passar
se encheriam de pranto
os rios onde me vejo
é porque nem todas as águas
correm para o mar
e as que me afogam
são as vagas que me vestem
Se te dissessem
meu amor
que a tristeza me veste
e o ruído onde habito
é a maior solidão
abririas vezes sem conta
os teus abraços
para me perguntar
porque ainda respiro AMOR
E se te dissessem
meu amor
que o sol muitas vezes
não passa na minha rua
sei que voarias pelo equador
em busca do raio mais quente
e da luz mais brilhante
ancorados num cristal
e me levarias de novo a ver o mar
MIA
31 Dezº. 2011
sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Quando já eras meu
Quando tu já eras meu
e eu ainda não sabia
que amar para além de tudo
era o que mais queria
arrastava os pés no teu caminho
mas não te via
ainda que o teu perfume
se cruzasse com o meu
pelas ruas onde o vento
soprava rajadas
dum amor há muito guardado
E quando o relógio parou
para que os sinos batessem
anunciando quem éramos
todas as horas começaram
a vestir-se de magia
e as borboletas voaram
como se a Primavera
tivesse de novo voltado
com as andorinhas
passeando de mãos dadas.
MIA
28 Dezº. 2011
e eu ainda não sabia
que amar para além de tudo
era o que mais queria
arrastava os pés no teu caminho
mas não te via
ainda que o teu perfume
se cruzasse com o meu
pelas ruas onde o vento
soprava rajadas
dum amor há muito guardado
E quando o relógio parou
para que os sinos batessem
anunciando quem éramos
todas as horas começaram
a vestir-se de magia
e as borboletas voaram
como se a Primavera
tivesse de novo voltado
com as andorinhas
passeando de mãos dadas.
MIA
28 Dezº. 2011
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
E isto é Natal?
Hoje, 26 de Dezembro
continuam os duendes
os latões e os dejectos
e os barracões sem tecto
a encontrar-se no caminho
dos sem paços nem castelos
Só o Sol os aquece
e quando acaba o dia
abrem-se as noites mais frias
sem portas nem janelas
nem cortinas tingidas de lama
esvoaçando de ventania
São os dias perdidos
de Natal deserto
onde os encontros se fazem
de ruas sem palmeiras
e cartões espalhados
de oásis à espera de nada.
MIA
26 Dezº. 2011
continuam os duendes
os latões e os dejectos
e os barracões sem tecto
a encontrar-se no caminho
dos sem paços nem castelos
Só o Sol os aquece
e quando acaba o dia
abrem-se as noites mais frias
sem portas nem janelas
nem cortinas tingidas de lama
esvoaçando de ventania
São os dias perdidos
de Natal deserto
onde os encontros se fazem
de ruas sem palmeiras
e cartões espalhados
de oásis à espera de nada.
MIA
26 Dezº. 2011
sábado, 17 de dezembro de 2011
Azul celeste
Quando a luz se apaga
acende-se o fogo
que queima o destino
embrulhado de cetim
Ficam as cinzas
manchadas de pecado
que uma corrente de ar
levará para lá da janela
aberta de imaginação
tornando as noites frias
em dias quentes de Verão
O amanhecer
vestir-se-á de azul celeste
MIA
17 Dezº. 2011
acende-se o fogo
que queima o destino
embrulhado de cetim
Ficam as cinzas
manchadas de pecado
que uma corrente de ar
levará para lá da janela
aberta de imaginação
tornando as noites frias
em dias quentes de Verão
O amanhecer
vestir-se-á de azul celeste
MIA
17 Dezº. 2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
E se assim fosse, haveria sempre Natal
Meu amor, se soubesse
que o meu mundo ia acabar
dáva-te o sol e o luar
e os campos de trigo
que estão por semear
Dos sorrisos sem esmalte
cresceriam papoilas
e por trás das pestanas
abrir-se-iam janelas
por onde as andorinhas
pudessem entrar
Seriam cravos ou rosas
flores de todas as cores
a crescer no arco íris
onde o preto nunca se vê.
MIA
14 Dezº. 2011
que o meu mundo ia acabar
dáva-te o sol e o luar
e os campos de trigo
que estão por semear
Dos sorrisos sem esmalte
cresceriam papoilas
e por trás das pestanas
abrir-se-iam janelas
por onde as andorinhas
pudessem entrar
Seriam cravos ou rosas
flores de todas as cores
a crescer no arco íris
onde o preto nunca se vê.
MIA
14 Dezº. 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Horas mortas nas cores do arco-íris
Todas as horas mortas
são minhas
quando a tua ausência
bate para lá da porta
Já nada me dói
a não ser o teu amor
que me queima o corpo
muito antes do sol nascer
e os teus dedos gelados
acordam o meu peito
como se não houvesse amanhã
Não sei se vestirei
as cores do arco-íris
mas quando a noite chegar
voltarei a morrer nos teus abraços
e tu, no amor que me sufoca.
MIA
9 Dezº.2011
são minhas
quando a tua ausência
bate para lá da porta
Já nada me dói
a não ser o teu amor
que me queima o corpo
muito antes do sol nascer
e os teus dedos gelados
acordam o meu peito
como se não houvesse amanhã
Não sei se vestirei
as cores do arco-íris
mas quando a noite chegar
voltarei a morrer nos teus abraços
e tu, no amor que me sufoca.
MIA
9 Dezº.2011
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