Todas as cruzes
tem braços abertos
para a dor morrer
de tanto querer
Ao seus pés
jazem fios de cabelo
tingidos da cor da paz
que uma Mãe desfia pelos dedos
cansados de se benzer
e todos os dias
em cada entardecer
olhará o céu para perguntar
porque todas as cruzes
são tão pesadas
E jamais terá resposta
28 Julho 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Todos os verbos
Piorei
e muito
em tudo aquilo
que já (não) sentia
No rigor
na postura
e até
numa certa dor
que há muito
não aparecia
Todos os verbos
continuam lá
mas só
o contemplar
me apetece
e o crescer
duma certa FLOR
me fascina.
MIA
28 Julho 2012
e muito
em tudo aquilo
que já (não) sentia
No rigor
na postura
e até
numa certa dor
que há muito
não aparecia
Todos os verbos
continuam lá
mas só
o contemplar
me apetece
e o crescer
duma certa FLOR
me fascina.
MIA
28 Julho 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Para a minha MATILDE
Queima-me a pele
e o sol até nem dói
Talvez
só os meus braços
te procurem
pequena FLOR
nascida ontem
quando todos os olhares
atravessavam a ponte
dum futuro incerto
Em TI
desaguarão
todos os rios de ternura
que sinto nas mãos
e te levarão um beijo
MIA
11 JUNHO 2012
e o sol até nem dói
Talvez
só os meus braços
te procurem
pequena FLOR
nascida ontem
quando todos os olhares
atravessavam a ponte
dum futuro incerto
Em TI
desaguarão
todos os rios de ternura
que sinto nas mãos
e te levarão um beijo
MIA
11 JUNHO 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Dia de véspera
Queria
que o sábado fosse o sol
de todas as cores
que os vestidos
das mulheres vestem
no Verão
E que ao despi-los
ficasse no ar
o cheiro das flores
quando as pétalas esvoaçam
num bailado de amor
Queria
que o sábado fosse o sol
véspera do dia
de todos os mares
MIA
7 Julho 2012
que o sábado fosse o sol
de todas as cores
que os vestidos
das mulheres vestem
no Verão
E que ao despi-los
ficasse no ar
o cheiro das flores
quando as pétalas esvoaçam
num bailado de amor
Queria
que o sábado fosse o sol
véspera do dia
de todos os mares
MIA
7 Julho 2012
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