Não sei
dos dias que o vento trará
ao aumentar a distância
que o esquecimento pode levar
Certamente serão tristes
e nem o brilho do Sol
fará as horas espreitar o tempo
As tuas mãos
serão pequenas demais
para me segurar os cabelos
ou sentir o sabor do sal
Os sons
chegarão cada vez mais surdos
as imagens mais difusas
e as cores deixarão de ser
Mas meu amor doce e puro
jamaispartirá de mim
o germinar dos girassóis
dançando no teu OLHAR.
MIA
16 Nov. 2013
sábado, 16 de novembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
Morte
Morta por dentro
como se a morte fosse música
Morta por fora
como se a morte fosse dor
Morta de silêncio
como se a morte fosse esquecimento
Morta
só
por ter
e não poder ter
Simplesmente morta de medo!
Mia 21 Setembro 2013
como se a morte fosse música
Morta por fora
como se a morte fosse dor
Morta de silêncio
como se a morte fosse esquecimento
Morta
só
por ter
e não poder ter
Simplesmente morta de medo!
Mia 21 Setembro 2013
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Despedidas
Foram os dias
e as noites
e todos as horas que o corpo tem
e veste
e despe
e valsa de música
as palavras do poema
Foram só
todos os acordes
em todos os momentos
em todos os gritos
e suspiros
e ais
e desejos de liberdade
Foram
e foram-se
despedidas de quem muito amamos.
MIA
8 Janº.2013
e as noites
e todos as horas que o corpo tem
e veste
e despe
e valsa de música
as palavras do poema
Foram só
todos os acordes
em todos os momentos
em todos os gritos
e suspiros
e ais
e desejos de liberdade
Foram
e foram-se
despedidas de quem muito amamos.
MIA
8 Janº.2013
Estilhaços
Vou despir os meus sentidos
e rasgar esta coisa que a raiva veste
e bate com a mesma pressa
que os comboios levam nas partidas
Hei-de sangra-lo
aperta-lo
faze-lo bater tanto
que há-de morrer de sufoco
revirando os olhos parados no infinito
De todos os estilhaços
recolarei as auriculas
e dos ventriculos aveludados
vestirei o olhar das crianças em dias de romaria.
MIA
8 Janº. 2013
e rasgar esta coisa que a raiva veste
e bate com a mesma pressa
que os comboios levam nas partidas
Hei-de sangra-lo
aperta-lo
faze-lo bater tanto
que há-de morrer de sufoco
revirando os olhos parados no infinito
De todos os estilhaços
recolarei as auriculas
e dos ventriculos aveludados
vestirei o olhar das crianças em dias de romaria.
MIA
8 Janº. 2013
O que é?
Que saudade é esta
que o peito veste de negro
ainda que o sol
aqueça a planície que o teu olhar trás?
Que dor é esta
que os negros olhos carregam
e o frio não corta
nem os ventos levam no triste entardecer?
Que tristeza é esta
que me veste e que me calça
e embrulha os meus sentidos?
E que viver é este
cheio de saudade
e dor
e frio
e ausência
que nem a Primavera há-de levar?
MIA
8 Janº.2013
que o peito veste de negro
ainda que o sol
aqueça a planície que o teu olhar trás?
Que dor é esta
que os negros olhos carregam
e o frio não corta
nem os ventos levam no triste entardecer?
Que tristeza é esta
que me veste e que me calça
e embrulha os meus sentidos?
E que viver é este
cheio de saudade
e dor
e frio
e ausência
que nem a Primavera há-de levar?
MIA
8 Janº.2013
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Em cada regresso...
Às vezes
regresso a casa
mas as flores já estão mortas
e os rios tão secos
que já não correm
jazem em caminhos
por onde ninguém passa
Deixam
sulcos vincados
como olheiras profundas
em cada regresso a casa
onde as flores já estão mortas
e os rios há muito
deixaram de correr
Mia
26 Dezº 2012
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