Que posso eu dar-te
meu País esventrado
de fortuna e valores
se nada tenho além da palavra?
Paralisa-me como um grito
esse catecter enfiado nas veias
que te faz respirar em soluços
de olhar à volta e nada ver
Há muito te dei os cravos
e as rosas
e os botões de açucena
e os filhos pálidos de futuro...
Que mais te posso dar
para que não morras
como um velho há muito esquecido
se já nada tenho
além do orgulho de ser português?
Um novo Abril?
MIA
11 Abril 2011
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