quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Porquê, a lágrima?

Porquê a lágrima
perdida na noite sem alvorada
desfeita no teu peito luzente
dum amor mais belo
que me há-de guardar
para lá da morte nunca esperada?

Porquê a lágrima
enrolada de mar e sal
do soluçar contido no silêncio
quebrado de ais e sucos
nos abraços da dor
que sempre paira no amor?

Porquê a lágrima?

Será... já... de saudade?

MIA
23 Novº. 2011

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