Para a minha neta Matilde
...
Primeiro
foram os mares
e os peixes sufocados de riso
porque as sereias
se puxavam os cabelos
e queriam saber
o porquê
de terem engordado
Depois
os ovos das tartarugas
espalhados pela areia
à espreita do Sol
e dos dias
e das noites
e dos temporais
e do amor entre os homens
Depois
as princesa e os sapos
os duendes e os anões
e os homens já crescidos
sempre à procura de mais
Depois...
Depois, meu amor
foste tu
nascida de esperança
à espera do primeiro Natal
E depois
querida Matilde
foi o teu sorriso
e o brilho inocente do teu olhar
que as águas turvas dos rios
nunca deixarei apagar
E depois
ainda depois
serão os dias
e as noites
e os anos
e a saudade...
Um beijo
MIA
17 Dezº 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Ontem
Ontem...
E o dia
tão triste
abraçou a noite
e partiu
como se fosse morte...
Hoje...
Regressou alegre
sem ser
ao terceiro dia
para partir de novo
à procura das estrelas.
MIA
7 Dezº 2012
E o dia
tão triste
abraçou a noite
e partiu
como se fosse morte...
Hoje...
Regressou alegre
sem ser
ao terceiro dia
para partir de novo
à procura das estrelas.
MIA
7 Dezº 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Amores de Outono
Ama-me
a alma
que o corpo jaz
de arrefecidos desejos
Ama-me
o olhar
perdido de vista
e de ilusão
Ama-me
em todas as palavras
e
gestos
e
lágrimas
e
suspiros
que não são ais
Continua a amar-me
muito além do nevoeiro
que as manhãs
frias de Outono vestem
MIA
22 Novº 2012
a alma
que o corpo jaz
de arrefecidos desejos
Ama-me
o olhar
perdido de vista
e de ilusão
Ama-me
em todas as palavras
e
gestos
e
lágrimas
e
suspiros
que não são ais
Continua a amar-me
muito além do nevoeiro
que as manhãs
frias de Outono vestem
MIA
22 Novº 2012
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Idade
Carrego-te
Como se fosses
tempo
ou
pele
ou
morada
onde a luz
simplesmente
fosse noite
Carrego-te
Até ao dia
em que o Sol
lentamente
ou cheio depressa
ficará para sempre
deitado
sem mais amanhã
Carrego-te
muito além do arco-íris
MIA
7 Novº. 2012
Como se fosses
tempo
ou
pele
ou
morada
onde a luz
simplesmente
fosse noite
Carrego-te
Até ao dia
em que o Sol
lentamente
ou cheio depressa
ficará para sempre
deitado
sem mais amanhã
Carrego-te
muito além do arco-íris
MIA
7 Novº. 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Tempestade
Sossegou a noite
mas mesmo assim
tive medo
que o Mundo acabasse
sem que o Sol
voltasse a nascer
Ficou a chuva
para lavar a mágoa
desta tristeza que nos veste
e diariamente
nos deixa mais pobres
Há muito
que dos olhos
partiu o cristalino...
MIA
24 Outº 2012
mas mesmo assim
tive medo
que o Mundo acabasse
sem que o Sol
voltasse a nascer
Ficou a chuva
para lavar a mágoa
desta tristeza que nos veste
e diariamente
nos deixa mais pobres
Há muito
que dos olhos
partiu o cristalino...
MIA
24 Outº 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Não fosse o teu olhar
Meu amor
não fosse o teu olhar
e já não haveria searas
nem flores
nem canções
e só os rios
transbordariam de desilusão
Não fosse o teu olhar
e o rosto das crianças
vestiria de gelo
as manhãs por onde passam
descalças
em direcção ao futuro
Meu amor
não fosse o teu olhar
e este Outono
seria para sempre cadáver.
MIA
18 Outº.2012
não fosse o teu olhar
e já não haveria searas
nem flores
nem canções
e só os rios
transbordariam de desilusão
Não fosse o teu olhar
e o rosto das crianças
vestiria de gelo
as manhãs por onde passam
descalças
em direcção ao futuro
Meu amor
não fosse o teu olhar
e este Outono
seria para sempre cadáver.
MIA
18 Outº.2012
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
Setembro
...e os próximos versos
chegarão com as águas
os frios
e as manhãs
acordadas em correria
o sol
dormirá mais cedo
o pastel
vestirá os sentidos
a as árvores
baixarão os braços
em noites
onde o silêncio
deixará dormir
os meninos descansados
3 Setº 2012
MIA
o sol
dormirá mais cedo
o pastel
vestirá os sentidos
a as árvores
baixarão os braços
em noites
onde o silêncio
deixará dormir
os meninos descansados
3 Setº 2012
MIA
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Por aí
Apregoa o velho louco
palavras que rimam
despidas de poesia
Não sabe
se vem
se vai
porque partiu
ou
porque a voz lhe dói
quando amanhece
ou
o sol se põe
na vida de quem cruza
Põe-se em pé
mas só rasteja
e desfaz-se como as marés
que o nevoeiro esconde
em dias que o sol
acorda
demasiado tarde
Mesmo assim
continua
a apregoar palavras
que soam a canto
desencantado
MIA
24 Agosto 2012
Apregoa o velho louco
palavras que rimam
despidas de poesia
Não sabe
se vem
se vai
porque partiu
ou
porque a voz lhe dói
quando amanhece
ou
o sol se põe
na vida de quem cruza
Põe-se em pé
mas só rasteja
e desfaz-se como as marés
que o nevoeiro esconde
em dias que o sol
acorda
demasiado tarde
Mesmo assim
continua
a apregoar palavras
que soam a canto
desencantado
MIA
24 Agosto 2012
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Na cruz
Todas as cruzes
tem braços abertos
para a dor morrer
de tanto querer
Ao seus pés
jazem fios de cabelo
tingidos da cor da paz
que uma Mãe desfia pelos dedos
cansados de se benzer
e todos os dias
em cada entardecer
olhará o céu para perguntar
porque todas as cruzes
são tão pesadas
E jamais terá resposta
28 Julho 2012
tem braços abertos
para a dor morrer
de tanto querer
Ao seus pés
jazem fios de cabelo
tingidos da cor da paz
que uma Mãe desfia pelos dedos
cansados de se benzer
e todos os dias
em cada entardecer
olhará o céu para perguntar
porque todas as cruzes
são tão pesadas
E jamais terá resposta
28 Julho 2012
Todos os verbos
Piorei
e muito
em tudo aquilo
que já (não) sentia
No rigor
na postura
e até
numa certa dor
que há muito
não aparecia
Todos os verbos
continuam lá
mas só
o contemplar
me apetece
e o crescer
duma certa FLOR
me fascina.
MIA
28 Julho 2012
e muito
em tudo aquilo
que já (não) sentia
No rigor
na postura
e até
numa certa dor
que há muito
não aparecia
Todos os verbos
continuam lá
mas só
o contemplar
me apetece
e o crescer
duma certa FLOR
me fascina.
MIA
28 Julho 2012
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Para a minha MATILDE
Queima-me a pele
e o sol até nem dói
Talvez
só os meus braços
te procurem
pequena FLOR
nascida ontem
quando todos os olhares
atravessavam a ponte
dum futuro incerto
Em TI
desaguarão
todos os rios de ternura
que sinto nas mãos
e te levarão um beijo
MIA
11 JUNHO 2012
e o sol até nem dói
Talvez
só os meus braços
te procurem
pequena FLOR
nascida ontem
quando todos os olhares
atravessavam a ponte
dum futuro incerto
Em TI
desaguarão
todos os rios de ternura
que sinto nas mãos
e te levarão um beijo
MIA
11 JUNHO 2012
sábado, 7 de julho de 2012
Dia de véspera
Queria
que o sábado fosse o sol
de todas as cores
que os vestidos
das mulheres vestem
no Verão
E que ao despi-los
ficasse no ar
o cheiro das flores
quando as pétalas esvoaçam
num bailado de amor
Queria
que o sábado fosse o sol
véspera do dia
de todos os mares
MIA
7 Julho 2012
que o sábado fosse o sol
de todas as cores
que os vestidos
das mulheres vestem
no Verão
E que ao despi-los
ficasse no ar
o cheiro das flores
quando as pétalas esvoaçam
num bailado de amor
Queria
que o sábado fosse o sol
véspera do dia
de todos os mares
MIA
7 Julho 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Saudade quando dói
Não me perguntes
porque tenho
a face queimada
Sabes
que não é do sol
que hoje abrasa
Simplesmente
da saudade
que às vezes escorrega
do meu pranto
E dói tanto
MIA
25 JUNHO 2012
porque tenho
a face queimada
Sabes
que não é do sol
que hoje abrasa
Simplesmente
da saudade
que às vezes escorrega
do meu pranto
E dói tanto
MIA
25 JUNHO 2012
Tanto o silêncio
Já vai a noite tão alta
na tua casa feita mármore
Sem vidro nem janelas
onde o frio e o quente
se confundem
num silêncio de gelo
há muito instalado
As pétalas mortas
vagueiam assombradas
por entre pirilampos
perdidos de luz
Restam os ciprestes
erectos
falando
como se fossem desejo
MIA
25 JUNHO 2012
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Se
Não me leves a mal
se um dia eu partir
sem um adeus
Sempre que me despeço
é só dos abraços
e deixo sempre
a promessa de voltar
Jamais te deixaria
no abandono
de todas as horas
Se um dia eu me for
em silêncio
sem um adeus
um olhar
um sorriso
Então sim
É porque morri
MIA
31 Maio 2012
sábado, 26 de maio de 2012
mais um sábado
Todos os sábados são tristes
quando visito a memória
tingida da cor do amor
Deixam espalhados
os diamantes mais puros
que rolam ao sabor do vento
mas nunca se acabam
ainda que a chuva parta
para mitigar a sede
de quem se perde de AMOR
MIA
26 MAIO 2012
quando visito a memória
tingida da cor do amor
Deixam espalhados
os diamantes mais puros
que rolam ao sabor do vento
mas nunca se acabam
ainda que a chuva parta
para mitigar a sede
de quem se perde de AMOR
MIA
26 MAIO 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
A minha ausência
Dói-me
viver em ausência
Começo o meu retiro
no nascer de dias
perdidos em noites
dum temporal
de arrepios à flor da pele
Perco-me nas horas
em que o sol delira
e o mar se perde de paixão
pelas areias enfeitiçadas
Esboço o pensamento
no meio do meu castelo de cristal
e espreito de saudade
os rostos mais queridos
e as vozes enfraquecidas
de quem há muito já não ouço
E fico com tanta saudade
que volto sempre
para abrir os braços
ainda que vestidos de cansaço
a quem me acredita
e silenciosamente me espera.
MIA
17 Abril 2012
viver em ausência
Começo o meu retiro
no nascer de dias
perdidos em noites
dum temporal
de arrepios à flor da pele
Perco-me nas horas
em que o sol delira
e o mar se perde de paixão
pelas areias enfeitiçadas
Esboço o pensamento
no meio do meu castelo de cristal
e espreito de saudade
os rostos mais queridos
e as vozes enfraquecidas
de quem há muito já não ouço
E fico com tanta saudade
que volto sempre
para abrir os braços
ainda que vestidos de cansaço
a quem me acredita
e silenciosamente me espera.
MIA
17 Abril 2012
Poema de Mario Benedetti
Porque te tengo y no
porque te pienso
porque la noche está de ojos abiertos
porque la noche pasa y digo amor
porque has venido a recoger tu imagen
y eres mejor que todas tus imágenes
porque eres linda desde el pie hasta el alma
porque eres buena desde el alma a mí
porque te escondes dulce en el orgullo
pequeña y dulce
corazón coraza
porque eres mía
porque no eres mía
porque te miro y muero
y peor que muero
si no te miro amor
si no te miro
porque tú siempre existes dondequiera
pero existes mejor donde te quiero
porque tu boca es sangre
y tienes frío
tengo que amarte amor
tengo que amarte
aunque esta herida duela como dos
aunque te busque y no te encuentre
y aunque
la noche pase y yo te tenga
y no.
Porque te tengo y no
porque te pienso
porque la noche está de ojos abiertos
porque la noche pasa y digo amor
porque has venido a recoger tu imagen
y eres mejor que todas tus imágenes
porque eres linda desde el pie hasta el alma
porque eres buena desde el alma a mí
porque te escondes dulce en el orgullo
pequeña y dulce
corazón coraza
porque eres mía
porque no eres mía
porque te miro y muero
y peor que muero
si no te miro amor
si no te miro
porque tú siempre existes dondequiera
pero existes mejor donde te quiero
porque tu boca es sangre
y tienes frío
tengo que amarte amor
tengo que amarte
aunque esta herida duela como dos
aunque te busque y no te encuentre
y aunque
la noche pase y yo te tenga
y no.
Canto ao luar
Escondeu-se
a Lua
de tão apaixonada
Eu
passeio
um brilho lunar
no canto
do teu amor
e
perco-me
de encanto
num beijo
de estrelas mil
Esta noite
o luar
fomos nós.
MIA
17 Abril 2012
a Lua
de tão apaixonada
Eu
passeio
um brilho lunar
no canto
do teu amor
e
perco-me
de encanto
num beijo
de estrelas mil
Esta noite
o luar
fomos nós.
MIA
17 Abril 2012
sábado, 31 de março de 2012
Para meu primo, que partiu hoje
Quis
calar os passos
para ouvir
os sinos da tua partida
mas só
o cair das lágrimas
quebrou o silêncio
da tua já ausência
Ficaram as flores
que até perderem a cor
tornarão
as noites menos frias
MIA
31 Março 2012
calar os passos
para ouvir
os sinos da tua partida
mas só
o cair das lágrimas
quebrou o silêncio
da tua já ausência
Ficaram as flores
que até perderem a cor
tornarão
as noites menos frias
MIA
31 Março 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
Só, uma lágrima
Faz-me falta
a lágrima que não cai
porque teimosamente
se prende
na dor que sempre passa
sem nunca passar
Queria
um choque
um grito
um ai, ainda que surdo,
uma torrente de lama
Queria
simplesmente
uma lágrima
MIA
19 Março 2012
a lágrima que não cai
porque teimosamente
se prende
na dor que sempre passa
sem nunca passar
Queria
um choque
um grito
um ai, ainda que surdo,
uma torrente de lama
Queria
simplesmente
uma lágrima
MIA
19 Março 2012
PAI
Pai
as rosas
estão sempre tão tristes
quando nos dias de sol
te ofereço flores
E o orvalho
com que se vestem
parece o brilho dos meus olhos
luzente
transparente
mas mortos de saudade
Para quando
um sorriso rasgado
nas cores do arco-íris
para que a noite seja estrelada?
Beijo
MIA
19 Março 2012
as rosas
estão sempre tão tristes
quando nos dias de sol
te ofereço flores
E o orvalho
com que se vestem
parece o brilho dos meus olhos
luzente
transparente
mas mortos de saudade
Para quando
um sorriso rasgado
nas cores do arco-íris
para que a noite seja estrelada?
Beijo
MIA
19 Março 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Um céu de pérolas
Pintas-me
os lábios de mel
e eu quero
Gravo nos teus
todas as cores
e tu deixas
Voamos no arco-íris
e o céu
enfeita-se de pérolas
MIA
16 Fevº. 2012
os lábios de mel
e eu quero
Gravo nos teus
todas as cores
e tu deixas
Voamos no arco-íris
e o céu
enfeita-se de pérolas
MIA
16 Fevº. 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Para uma flor
Porquê hoje
esta tristeza
se não é
na tristeza que moro?
Perco-me na distância
dum cheiro a Primavera
onde germina a flor
que há-de nascer
com os olhos cor do AMOR
Porquê hoje
esta tristeza
se há sol
e vesti de azul o teu olhar?
MIA
13 Fevº. 2012
esta tristeza
se não é
na tristeza que moro?
Perco-me na distância
dum cheiro a Primavera
onde germina a flor
que há-de nascer
com os olhos cor do AMOR
Porquê hoje
esta tristeza
se há sol
e vesti de azul o teu olhar?
MIA
13 Fevº. 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
Luar de Janeiro
Queria cristais...
Cristais mesmo
meu amor
Mas para quê
se tenho teus olhos
olhando nos meus
Então
quero um doce
sim
um alimento
degustado
num beijo teu
E um abraço
sim
também um abraço
para tapar o frio
que a manhã vestiu
Eu
deixo-te
com um abraço
e um sorriso
e um até logo
no luar de Janeiro
MIA
31 Janº. 2012
Cristais mesmo
meu amor
Mas para quê
se tenho teus olhos
olhando nos meus
Então
quero um doce
sim
um alimento
degustado
num beijo teu
E um abraço
sim
também um abraço
para tapar o frio
que a manhã vestiu
Eu
deixo-te
com um abraço
e um sorriso
e um até logo
no luar de Janeiro
MIA
31 Janº. 2012
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Não sou o céu
Oh
se as palavras que escrevo
fossem o pão que eu preciso...
Mas o amor
só alimenta os tristes
que vagueiam
pelas noites sem estrelas
E a minha poesia é nada
e eu não sou o céu
MIA
26 Janº. 2012
se as palavras que escrevo
fossem o pão que eu preciso...
Mas o amor
só alimenta os tristes
que vagueiam
pelas noites sem estrelas
E a minha poesia é nada
e eu não sou o céu
MIA
26 Janº. 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Temor
Temo dizer as palavras cansadas
que este povo cala em cada grito surdo
ouvido mais longe que a ventania
Temo apregoar a minha dor
quando o colectivo dói muito mais
nos olhos esbugalhados de nada ter
Temo ser feliz
no meio da infelicidade de quem não tem
MIA
24 Janº. 2012
que este povo cala em cada grito surdo
ouvido mais longe que a ventania
Temo apregoar a minha dor
quando o colectivo dói muito mais
nos olhos esbugalhados de nada ter
Temo ser feliz
no meio da infelicidade de quem não tem
MIA
24 Janº. 2012
sábado, 14 de janeiro de 2012
O tempo não volta atrás
Era tão cedo para amar
que te perdi no oceano
onde ondas de choque
me levaram a um cais deserto
Procurei onde nem sabia
e na procura encontrei
o que não queria...
Agora que voltaste
trazido pelos frios
que o Inverno veste
ficou tão tarde, tão tarde,
que fiquei sem tempo para ti
E o tempo nunca volta atrás!
MIA
14 Janº. 2011
que te perdi no oceano
onde ondas de choque
me levaram a um cais deserto
Procurei onde nem sabia
e na procura encontrei
o que não queria...
Agora que voltaste
trazido pelos frios
que o Inverno veste
ficou tão tarde, tão tarde,
que fiquei sem tempo para ti
E o tempo nunca volta atrás!
MIA
14 Janº. 2011
sábado, 7 de janeiro de 2012
Testamento
Se eu morrer primeiro
meu amor
veste-me de flores o corpo
onde os teus beijos secretos
fizeram nascer as manhãs
e não esqueças
duma pétala nos cabelos
que tantas vezes bordaste
antes de me adormecer
Não deixes
colarem-me o sorriso
ou que os meus lábios
percam a cor do desejo
na hora onde os meus olhos
já não cruzarão os teus
nem de todos a quem amei
Nem deixes que eu parta de ti...
Se tu morreres primeiro
meu amor
vestir-te-ei de lágrimas negras
MIA
7 Jan 2012
meu amor
veste-me de flores o corpo
onde os teus beijos secretos
fizeram nascer as manhãs
e não esqueças
duma pétala nos cabelos
que tantas vezes bordaste
antes de me adormecer
Não deixes
colarem-me o sorriso
ou que os meus lábios
percam a cor do desejo
na hora onde os meus olhos
já não cruzarão os teus
nem de todos a quem amei
Nem deixes que eu parta de ti...
Se tu morreres primeiro
meu amor
vestir-te-ei de lágrimas negras
MIA
7 Jan 2012
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