sábado, 6 de novembro de 2010

Já não há...

Já não há estrelas nem luar
nem trompas de alvorada
anunciando o amanhecer

Já não há flores nem Primavera
nem cânticos da madrugada
lembrando o dia nascer

Já não há sol nem esperança
nem beijos ou abraços
nem sorrisos de criança

Já não há nada, já nada é nada...

Ficou o silêncio
de úteros desfeitos de pranto.

MIA
6 Novº 2010

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