Sempre que te vejo ao longe
corro ao teu encontro
sabendo que por momentos
hás-de ser meu
Não me importa a altivez
ou a força que te move
porque os teus braços abertos
seduzem-me cada vez mais
Desiludo-me na aproximação
enciumada por não me abraçares
e com a raiva dos ignorados
atravesso-te sem olhar para trás
levando comigo o teu cheiro
com a promessa de à tardinha voltar
Mais um dia em que nos cruzamos
ao vento, à chuva, ao sol
e mesmo sabendo que me ignoras
sei que estarás sempre lá
à minha espera ou só do tempo passar
E todos os dias eu passo...
MIA
18 Janº 2011
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