Diz-me porque choras
porque não sei ler o teu pranto
ou o balanço do teu corpo
quando me estendes as mãos
Diz-me porque estás triste
mesmo quando te dou colo
e nem o calor do meu corpo
serve para te acalmar
Diz-me hoje, se podes,
com gestos ou sussurros
porque amanhã
continuarei a não saber ler
as ausências do teu olhar
e mais uma vez
farei das minhas mãos as tuas
para pintar as flores
do teu jardim inventado.
MIA
19 Janº. 2011
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