Já nada sou
A minha alma
vagueia para lá do vento
que transformou
meu corpo em infinito
Já nada tenho
Além da dor
arrefecida de saudade
presa ao gelo
envidraçado duma lágrima
Já nada quero
A não ser voltar
no anunciar da Primavera
MIA
6 Mars 2011
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