Perdi amores
que nunca deixei de amar
mas de todos que perdi
ganhei estrelas
que continuam a brilhar
nas viagens duma vida
feita de momentos
que a compasso
não me deixam perder
Os afectos
são o mar onde mergulho
MIA
28 Jun 2011
terça-feira, 28 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
O poema que me pediste
Pediste-me um poema de amor
ao ver o brilho dos meus olhos
e eu corada, baixei-os
porque a luz que irradiavam
não era de paixão,mas dos holofotes
que insistentemente mentiam
quando te mirava por dentro
Guardei-te o olhar
e o jeito da tua boca entreaberta
de sorrisos suspensos
quando me enlaçaste na dança
e me arrastaste nos passos
esvoaçantes dum ritmo "caribeño"
que me fez entrar na noite
Quando as luzes se apagaram
guardei o teu perfume
e o sussurro do teu respirar
mas tão ao de leve
que o amanhecer o levou
como vento suão
aquecendo uma manhã de Verão.
MIA
25 Jun 2011
ao ver o brilho dos meus olhos
e eu corada, baixei-os
porque a luz que irradiavam
não era de paixão,mas dos holofotes
que insistentemente mentiam
quando te mirava por dentro
Guardei-te o olhar
e o jeito da tua boca entreaberta
de sorrisos suspensos
quando me enlaçaste na dança
e me arrastaste nos passos
esvoaçantes dum ritmo "caribeño"
que me fez entrar na noite
Quando as luzes se apagaram
guardei o teu perfume
e o sussurro do teu respirar
mas tão ao de leve
que o amanhecer o levou
como vento suão
aquecendo uma manhã de Verão.
MIA
25 Jun 2011
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O que será?
Que melaço é este
a escorrer-me do peito?
Será amor ou melancolia
de ser estrela da tarde?
Diz-me ao ouvido
sussurra-me
abraça-me forte
e beija-me de novo
porque não quero esquecer.
MIA
22 Jun 2001
a escorrer-me do peito?
Será amor ou melancolia
de ser estrela da tarde?
Diz-me ao ouvido
sussurra-me
abraça-me forte
e beija-me de novo
porque não quero esquecer.
MIA
22 Jun 2001
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Onde anda a poesia?
Será que o poema
só pode falar de amor,
de encontros e desencontros?
E daqueles olhos negros
sepultados todos os dias,
não se pode fazer poesia?
E dos vulcões purulentos
fervilhando por entre a pele,
não se pode escrever?
Que o poeta não seja cego,
surdo, mudo ou castrado,
quando vomita a palavra
mesmo que provoque azia.
MIA
20 Jun 2011
só pode falar de amor,
de encontros e desencontros?
E daqueles olhos negros
sepultados todos os dias,
não se pode fazer poesia?
E dos vulcões purulentos
fervilhando por entre a pele,
não se pode escrever?
Que o poeta não seja cego,
surdo, mudo ou castrado,
quando vomita a palavra
mesmo que provoque azia.
MIA
20 Jun 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Pela cidade
Há quanto tempo
não te acariciam as palavras?
Há quanto tempo
não te brilham esses olhos
de peixe fora de água?
Há quanto tempo
rastejas na sarjeta
da cidade em movimento?
Há quanto tempo
te deixaste escolher
para atormentar consciências?
E por quanto tempo mais
vais esperar pela liberdade
de morrer no próprio vómito?
MIA
Ponta Delgada
15 Jun 2011
não te acariciam as palavras?
Há quanto tempo
não te brilham esses olhos
de peixe fora de água?
Há quanto tempo
rastejas na sarjeta
da cidade em movimento?
Há quanto tempo
te deixaste escolher
para atormentar consciências?
E por quanto tempo mais
vais esperar pela liberdade
de morrer no próprio vómito?
MIA
Ponta Delgada
15 Jun 2011
sábado, 4 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Como quisera, meu amor
Quisera o teu peito dourado
em abraços feitos de espuma
navegando por entre o mar
Quisera fazer do teu corpo
a minha cama de seda
mas quase sempre desfeita
Quisera, meu amor,
passar além do Bojador
a deixar-me morrer na mesma praia.
MIA
1 Jun 2011
em abraços feitos de espuma
navegando por entre o mar
Quisera fazer do teu corpo
a minha cama de seda
mas quase sempre desfeita
Quisera, meu amor,
passar além do Bojador
a deixar-me morrer na mesma praia.
MIA
1 Jun 2011
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