Há quanto tempo
não te acariciam as palavras?
Há quanto tempo
não te brilham esses olhos
de peixe fora de água?
Há quanto tempo
rastejas na sarjeta
da cidade em movimento?
Há quanto tempo
te deixaste escolher
para atormentar consciências?
E por quanto tempo mais
vais esperar pela liberdade
de morrer no próprio vómito?
MIA
Ponta Delgada
15 Jun 2011
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