Tremo por ter amor
de tanto amar e mar
e deste vento norte
que tanto teima em passar
Tremo ao relento
dos sonhos sózinhos
perdidos num corpo
doente por respirar
Tremo de delírio
na noite insóne
que de tão longa
reabre chagas já mortas
Tremo de intranquilidade
sempre que adormeço
enrolada de vazio
com medo de não acordar
Tremo quando abro os olhos
e não vejo as flores crescer
nem as gaivotas passar...
MIA
13 Agosto 2011
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