Leio e releio os teus versos
que entranho
de tão estranhos se tornarem
Passo e repasso as minhas mãos
para sentir o calor das tuas
quando se perdiam em mim
Encerro os meus olhos
para ver o brilho dos teus
quando o luar te banhava
Cerro a boca como túmulo
p'ra não perder os teus beijos
desfeitos como lágrimas
Mas o meu peito
escancaro-o à liberdade
ainda que me faça doer
MIA
8 Agosto 2011
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