Arrastava os pés pelos dias
levada por uma torrente de lama
que a noite invariàvelmente trazia
No peito deslizavam icebergs
que o rosto escondia
atrás de nódoas coloridas
Já não passava, só ia,
até que um dia
a morte abraçou-a de ternura
e pela última vez
entregou-se nos seus braços
como há muito o não fazia
MIA
18 Maio 2011
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