Morrem os sonhos
ensombrados de nuvens
quando nasce o dia
vestido de cinza
Escorrem de desânimo
por vidraças húmidas
silenciados de preces
há muito emudecidas
São a dor rastejando
sem vértebras
pisada por blocos de betão
quebrado como asas de cisne
MIA
9 Maio 2011
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